sexta-feira, 26 de junho de 2015


Ninguém me venha dar vida, 
que estou morrendo de amor, 
que estou feliz de morrer, 
que não tenho mal nem dor, 
que estou de sonho ferida, ...
que não me quero curar, 
que estou deixando de ser 
e não me quero encontrar, 
que estou dentro de um navio 
que sei que vai naufragar, 
já não falo e ainda sorrio, 
porque está perto de mim 
o dono verde do mar 
que busquei desde o começo, 
e estava apenas no fim. 
Corações, por que chorais? 
Preparai meu arremesso 
para as algas e os corais. 
Fim ditoso, hora feliz: 
guardai meu amor sem preço, 
que só quis a quem não quis./ c.m

quinta-feira, 25 de junho de 2015



Editor-chefe: Wander  Porto- poeta/letrista e leão-de-chácara de baile funk
Senha do Banco: Rogério T.  Rodrigues- poeta/conto/romance e pai do Rogerinho
                           Aspone/Gepone: Maria Balé- poeta/conto/finge (mal) que joga tênis
Palpiteira fora de hora: Eloísa Maria Zeitlin - poeta
Limpeza dos banheiros, copa: Jersey Martins - conto/romance
Correspondente Post-Mortem: Lucas Rodrigues Martins - contista/guitarrista
Colaboradores até agora:
Alcides Villaça - poeta/ensaísta/professor de Literatura e gente boa.  
Alexandre Brandão - contista/romancista, campeão de bilhar e boliche
Nelson Sganzerla - poeta/ensaísta e jangadeiro
Zulmar Lopes - contista
Alberto Bresciani - poeta e cantor de seresta na madrugada
Paulo Betancur - poeta/romancista/contista/ensaísta, enfim, o homem é um  pacote completo.
Osvaldo Rodrigues - poeta e cabra-macho
José Santana Filho - romancista/contista e ninja
Adriane Garcia - contista/poeta
Orlando Pedroso - pintor, desenhista, chargista
Guilherme Azevedo- poeta/contista/jornalista
Janaína Quitério poeta/contista/jornalista, modelo, ninja  e atriz




quarta-feira, 24 de junho de 2015

Linha editorial

E Daí?
 Revista Literária
                      

" Cesse tudo que a Musa antiga canta,
que outro valor maior se alevanta"
                        

A puta pariu! Nasceu o bebê! Ora uma revista, um fanzine eletrônico, 
com a diferença de que nos anos oitenta, fazíamos com xerox e grampeador.   
Por quê o nome E DAÍ ?   
É uma singela homenagem à resposta padrão, duas palavrinhas, minha muleta
para o fazer literário, nos últimos 30 anos :
 - Larga  esse negócio de livro menino, tá sol lá fora.     
-  E daí ?  
-  Vai todo mundo na balada essa noite, só você não.
-  E daí ?    
-  Por quê é que escreve isso? Se ninguém lê !
-  E daí ?
-  Ô Mané, isso não dá dinheiro!
-  E daí ?  
-  Isso é coisa de efeminado, sei não...
-  E daí ?
-  Você é muito esquisito.
-  E daí ?
A Palavra é obsoleta...Os meios eletrônicos irão acabar com ela ? Será que então voltaremos à Idade Média ? Será o triunfo da imagem e não só por mil anos...Ou, como diria  Buzz Lightyear em Toy Story : "AO INFINITO E ALÉM"
Quem sabe...Mas e daí?  
Era escutar o que diziam ou o que dizem, continuar escrevendo em silêncio. Mas o tempo passa impunemente feito um trato. Mas os livros ainda permanecem nas estantes e algo pulsa deles, como sementes a brotar em mim o que de alguma forma justifica.
Há também aquela coceira na mente, que leva um homem a escrever e a afastar-se das pessoas para fazê-lo.
Pois então... E daí ? Essa Revista Literária é para todos, que sentem essa coceira, que nenhum creme ou pomada antialérgica alivia, como dizia Luiz Gonzaga " Não há remédio em toda medicina ". 

LINHA EDITORIAL

Qual é a surpresa? Alguém precisa pensar nessas coisas, meu amigo! Por isso
te convidamos a enviarem seus poemas, crônicas,contos, capítulos de romances, reflexões, charge, a única orientação editorial é a minha e a sua liberdade, de criar e compartilhar, essa emoção silenciosa, chamada LITERATURA.

Deixemos a Política de lado. Afinal o espaço da política existe no mundo todo,
aqui é o espaço para as palavras dançarem, expressarem-se e por que não dizer relaxarem. Façamos dessa revista um SPA das palavras, vamos procurar deixar de lado posturas políticas, preconceitos, egos que sejam desnecessário a esse propósito. 
Quanto à religião, vamos procurar deixa-la de lado. com exceção de um contexto literário, porém deixe-mos de lado o marketing religioso e o fanatismo, qualquer um de nós sabemos bem a diferença. Vamos ser somente contra a toda intolerância religiosa, contra a homofobia e descriminação de qualquer raça.   

Respeitadas essas regras que consideramos básicas, tudo poderá ser lido, debatido e compartilhado. Dentro do possível evitaremos os cacoetes dos  
" Cadernos Culturais" procurando nos manter longe da Crítica Acadêmica ou do ranço acadêmico.
Ninguém aqui terá o objetivo de se vangloriar do seu Doutorado em Letras, vamos deixar isso para o Rascunho com seus artigos imensos, cinzentos e ilegíveis.
Entrevistas do tipo ping-pong vamos deixar para as revistas de fofocas semanais.
OBS: "Como na vida nada se cria, tudo se copia " teremos a cara dura de copiar a Revista Granta.

É isso galera, a PUTA PARIU/E DAÍ ? SEJAM BEM-VINDOS!


Jersey Elias.